Semana Santa 2025: Por que 17 de abril não é feriado e quais são as regras no trabalho

Semana Santa 2025: Por que 17 de abril não é feriado e quais são as regras no trabalho

Semana Santa 2025: feriados, calendário e o que significa cada data

A Semana Santa sempre movimenta cidades brasileiras, seja nas ruas cheias de fiéis acompanhando procissões, ou nas igrejas com missas especiais. Em 2025, as comemorações começam no Domingo de Ramos (13 de abril) e se encerram no Domingo de Páscoa (20 de abril). Só que, apesar do clima de devoção, nem todos os dias ganham o status de folga nacional.

A cada ano, muita gente se confunde sobre quais dias realmente são feriado. O ponto-chave é que só a Sexta-feira Santa, conhecida também como Paixão de Cristo, é oficialmente feriado nacional. Em 2025, isso cai no dia 18 de abril, então todo o Brasil reconhece a folga, incluindo serviços públicos, comércio e escolas, a não ser em situações bem específicas.

Quinta-feira Santa, no dia 17 de abril, pode enganar: faz parte do chamado Tríduo Pascal, que relembra a Última Ceia, mas não integra a lista de feriados nacionais. Apesar de ser um dos momentos mais intensos e simbólicos do calendário católico, com rituais tradicionais como a cerimônia do lava-pés, do ponto de vista trabalhista não muda nada: empresas, lojas, bancos e repartições costumam funcionar normalmente.

Quinta-feira Santa no trabalho: folga só se for acordo

Quinta-feira Santa no trabalho: folga só se for acordo

A Quinta-feira Santa desperta diferentes expectativas entre patrões e empregados. O grande detalhe: nenhuma lei obriga as empresas a liberar os funcionários nesse dia. Só existe folga garantida se houver um acordo trabalhista já registrado, ou se alguma lei municipal transformar a data em feriado local. É comum hotéis, restaurantes e empresas em cidades muito religiosas ajustarem o expediente, mas isso não é regra para o resto do país.

Para quem trabalha em casas de família, como os empregados domésticos, a história é a mesma: a menos que patrão e funcionário combinem uma folga extra ou banco de horas para acompanhar missas ou procissões, o expediente segue normal. Também não existe obrigatoriedade de compensação caso o trabalhador consiga sair mais cedo ou faltar nesse dia — tudo depende do bom-senso e do acordo entre as partes.

Ou seja: por mais especial que seja a data para diversas famílias e comunidades, a Quinta-feira Santa permanece como dia útil para todos os efeitos. Apenas a Sexta-feira Santa (18 de abril) está protegida por lei federal, sendo impossível exigir trabalho nesse dia sem acordo excepcional e compensação.

Já o Domingo de Páscoa, em 20 de abril, também não está na lista de feriados. É o fim oficial da Semana Santa, marcado por missas cheias e festas familiares, mas, de novo, sem folga garantida. Fique de olho no calendário: quem quiser negociar folga, melhor conversar cedo para não ser pego de surpresa.

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