Azeite: ANVISA bane marcas e orienta como identificar produtos autênticos

Azeite: ANVISA bane marcas e orienta como identificar produtos autênticos

ANVISA intensifica fiscalização e bane marcas de azeite no Brasil

Muita gente acha complicado saber se está levando um azeite de qualidade para casa. De uns tempos pra cá, o azeite virou alvo de investigações rigorosas da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Em 2024, a agência proibiu a venda de várias marcas conhecidas dos supermercados. Entre elas, estavam nomes como Vincenzo (na versão extra virgem), Terrasa, Villas Boas, San Martin, Miroliva, Belo Porto, Villas Portugal e Casa do Azeite. Em maio de 2025, mais duas marcas entraram para a lista negra, embora a agência não tenha soltado os nomes publicamente.

Essas proibições aconteceram após testes e fiscalizações que identificaram irregularidades sérias—desde falta de pureza até alterações nas composições informadas no rótulo e ausência de padrões mínimos exigidos para consumo brasileiro. Não é só uma discussão sobre sabor; a preocupação é garantir saúde e honestidade na informação ao consumidor. Para ANVISA, azeite ruim é um risco porque pode ser adulterado com outros óleos, muitas vezes de procedência questionável.

Como identificar um azeite confiável e o que mudou no mercado

Depois desse movimento da fiscalização, fica a pergunta: como saber se o azeite que está no armário é confiável? O próprio órgão orienta e repete para o consumidor não comprar no escuro: olhar bem o rótulo, procurar o número de registro da ANVISA, checar a data de validade e dar preferência para marcas que trazem selos de qualidade — como DOP (Denominação de Origem Protegida) ou IGP (Indicação Geográfica Protegida).

Outra novidade no setor foi a redução das tarifas para importação de azeite. A partir das novas regras do governo, o produto pode chegar mais barato das prateleiras, aumentando a variedade disponível — mas isso também abre espaço para mais concorrência, e infelizmente, algumas empresas tentam burlar regras para se dar bem no preço.

No fim das contas, ANVISA reforçou que seu foco é proteger quem consome e dar ferramentas para comprar melhor. Não faltam opções de azeite no Brasil, mas só passa a confiança para quem lê bem o rótulo e acompanha as listas atualizadas da agência. Se o preço parece bom demais para ser verdade ou o fabricante esconde informações, melhor procurar outro produto.

Escreva um comentário

*

*

*