Na noite da última jornada no Germano Krüger, em Ponta Grossa, o Operário-PR conseguiu uma vitória fundamental por 2 a 1 contra o Sport Recife, mantendo suas aspirações de promoção na Série B do Campeonato Brasileiro 2024 vivas. O encontro, parte da 35ª rodada do torneio, manteve os torcedores na ponta das cadeiras com sua sequência de ações intensas e intervenções do árbitro Emerson Ricardo de Almeida Andrade.
O time da casa começou o jogo com uma determinação perceptível, que se manifestou desde o apito inicial. Apesar do Sport Recife estar no terceiro lugar da tabela com 59 pontos, eles tiveram dificuldades em conter a pressão ofensiva do Operário-PR. Durante o primeiro tempo, o árbitro distribuiu vários cartões amarelos: Joseph e Boschilia do Operário receberam advertências, enquanto Dalbert e Felipe do Sport foram punidos por jogadas perigosas. Essas advertências refletiam a tensão e a competitividade que permeavam o campo.
O jogo teve sua cota de drama fora do habitual, com substituições importantes devido a lesões. O Operário-PR foi forçado a tirar Allan Godói, substituído por Joseph, que já havia sido uma figura central durante a primeira parte do jogo. Do lado do Sport Recife, Thiago Couto entrou em campo no lugar de Caíque França, tentando dar ao time pernambucano um novo fôlego.
A primeira metade foi marcada pelo equilíbrio até que o Sport Recife abriu o placar com um gol de Christian Ortíz, igualando o marcador em 1-1 aos 22 minutos. Este empate parecia ter dado novo ânimo ao Sport, mas o Operário-PR se recusou a se deixar abalar. Com determinação e tática refinada, o time da casa voltou a marcar, selando o placar em 2 a 1, resultado que se manteria até o final, apesar dos 7 minutos de acréscimos dados pelo árbitro.
Para o Operário-PR, esta vitória não apenas manteve seus sonhos de acesso vivos, mas também serviu como uma injeção de moral depois de uma recente derrota para o Goiás. O triunfo foi crucial em uma fase tão avançada da competição, onde cada ponto pode ser decisivo. A pressão agora recai sobre o Sport Recife, que luta ferozmente para manter sua posição entre os quatro primeiros, garantindo assim uma vaga na Série A do próximo ano. A derrota aumentou as especulações sobre a capacidade do time de se segurar na zona de classificação, tendo em vista suas últimas partidas.
O confronto viu figuras-chave no centro do campo, com o árbitro Emerson Ricardo de Almeida Andrade desempenhando um papel crucial ao lado de seus assistentes. O VAR, sob o comando de Daniel Nobre Bins, acabou por não ser protagonista, apesar da maratona de decisões complicadas em campo. Outro fato notável foram as formações iniciais: o Operário-PR entrou em campo com Gabriel Mesquita; Thales Oleques, Joseph, Willian Machado e Gabriel Feliciano (Pará); Vinícius Diniz, Jacy (substituído por Rodrigo Lindoso) e Boschilia armando o meio campo; Ronald, Rodrigo Rodrigues e Daniel Lima completaram o ataque. Já o Sport Recife começou com Caíque França, depois substituído por Thiago Couto, junto a Igor Cariús, Chico, Rafael Thyere e Dalbert na linha de trás; Julián Fernández, Fabricio Domínguez, Titi Ortíz no meio, com Lucas Lima, Barletta e Gustavo Coutinho à frente.
Em última análise, a vitória coloca o Operário-PR em uma posição mais confortável e cheia de esperança. O próximo desafio do time promete ser decisivo, não só para manter viva a chance de promoção, mas também para solidificar seu status como uma das forças emergentes do cenário futebolístico brasileiro. Para os torcedores, resta apoiar e torcer pelo sucesso de seu time nesta reta final da Série B, em um campeonato que se mostra cada vez mais imprevisível e emocionantemente disputado.
Escrito por Thiago Neves
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