Popó Freitas e Wanderlei Silva protagonizam briga no ringue no Spaten Fight Night

Popó Freitas e Wanderlei Silva protagonizam briga no ringue no Spaten Fight Night

Quando Popó Freitas, tetracampeão mundial de boxe, entrou no ringue contra Wanderlei Silva, ex‑lutador do UFC, o que poucos esperavam era que a noite terminaria em uma violenta briga no ringue. O duelo aconteceu durante o Spaten Fight NightSão Paulo, no Centro de Eventos do Anhembi, e rapidamente se transformou em um caos que deixou dois atletas com ferimentos graves.

Contexto do Spaten Fight Night

O Spaten Fight Night, organizado pela Spaten Promotions, prometia um card recheado de combates de alto nível, mas a atração principal sempre girou em torno da rivalidade entre o boxeador baiano e o veterano do MMA. A disputa foi marcada como luta de oito rounds, porém, já no segundo round, a tensão começou a subir: o árbitro advertiu Wanderlei por golpes baixos, e a plateia já sentia o clima de eletricidade.

Detalhes da luta e da desclassificação

No quarto round, a situação explodiu. Wanderlei aplicou sua primeira cabeçada, claramente fora das regras do boxe, e recebeu o primeiro ponto de penalidade. Ele repetiu a infração duas vezes, culminando numa terceira cabeçada que resultou na desclassificação automática. Popó Freitas foi declarado vencedor por desclassificação, mas o alívio durou menos de um minuto.

Com o árbitro sinalizando o fim da luta, membros das equipes de ambos os lutadores invadiram o ringue. Foi então que um integrante da equipe de Popó desferiu um soco de direita no queixo de Wanderlei, mantendo‑o inconsciente por cerca de quatro minutos.

O tumulto no ringue

Durante a confusão, Fabrício Werdum, que estava no corner de Wanderlei, ajudou a retirar o ex‑lutador do ringue e chamou a ambulância. O atleta foi encaminhado ao Hospital São Luiz, na Zona Sul de São Paulo, para avaliação de possíveis lesões cranianas.

Os exames, realizados ao longo de quatro horas, não revelaram danos estruturais graves, mas o médico constatou nariz quebrado, cortes profundos ao redor do olho esquerdo e necessidade de sutura. Wanderlei recebeu alta ainda na mesma noite.

Do lado de Popó, a situação foi ainda mais chocante. Ele alegou ter sido atingido por um soco nas costas, disparado por um dos treinadores da equipe adversária enquanto tentava se afastar da confusão. O golpe deixou o campeão baiano com hematoma visível e exigiu pontos de sutura no rosto.

Reações dos envolvidos

Reações dos envolvidos

Em vídeo divulgado nas redes, Fabrício Werdum descreveu a cena: "Wanderlei está aqui, tomando ponto nos olhos, está com nariz quebrado. Ele foi muito maldoso, cara. Estou triste pelo Wanderlei, que está tomando pontos e com nariz quebrado. Foi desclassificado na luta, que é uma coisa totalmente diferente, mas ao ataque deles a gente teve que reagir".

Popó, visivelmente abalado, usou seu Instagram para contar sua versão: "Fui agredido de forma covarde, e isso não pode ser tolerado em nenhum ambiente esportivo. Ele (Wanderlei) aplicou três cabeçadas. Isso não é permitido". O boxeador ainda defendeu seu filho, Yago Freitas, que estava nas arquibancadas: "Estão tentando colocar meu filho no meio disso, mas ele não teve nada a ver. Ele só tentou me proteger quando viu que eu estava sendo atacado".

Até o momento, Spaten Promotions não emitiu comunicado oficial sobre possíveis sanções.

Impactos e próximos passos

O incidente já gerou discussões sobre segurança em eventos de combate no Brasil. Especialistas em direito esportivo apontam que a federação nacional de boxe pode aplicar multas aos clubes responsáveis e suspender licenças de treinadores envolvidos.

Além disso, o Ministério Público do Estado de São Paulo abriu prontuário para investigar possíveis negligências na condução da segurança do evento.

Para os fãs, a noite ficou marcada como “a briga que acabou com o show”. Bilheterias de próximos eventos de Spaten foram parcialmente afetadas, com uma queda de 12% nas vendas de ingressos nas duas semanas seguintes.

Fatos principais

  • Data: 28 de setembro de 2025
  • Local: Spaten Fight Night, São Paulo
  • Luta interrompida no 4º round por três cabeçadas de Wanderlei Silva
  • Ferimentos de Wanderlei: nariz quebrado, cortes no olho esquerdo, 4 minutos inconsciente
  • Ferimentos de Popó: hematoma e pontos de sutura no rosto
Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes

O que motivou a desclassificação de Wanderlei Silva?

Wanderlei recebeu três cabeçadas no quarto round, infrações consideradas graves no boxe. Conforme o regulamento da comissão, três faltas desse tipo resultam em desclassificação automática.

Quais foram as consequências para os atletas após a briga?

Wanderlei Silva foi hospitalizado com nariz quebrado e cortes ao redor do olho esquerdo, recebendo alta após sutura. Popó Freitas sofreu hematoma e pontos de sutura no rosto, mas não precisou de internação.

Yago Freitas realmente participou da briga?

Segundo declarações de Popó, Yago apenas tentou proteger o pai e não chegou a agredir ninguém. Não há gravações que comprovem sua participação ativa no tumulto.

Quais medidas a organização do evento pode tomar?

A Spaten Promotions pode aplicar suspensões a treinadores e membros da equipe que participaram da agressão, além de reforçar protocolos de segurança e contratar seguranças adicionais para futuros eventos.

Como esse incidente pode afetar a imagem do boxe no Brasil?

O episódio pode gerar receio entre patrocinadores e espectadores, pressionando federações a adotar regras mais rígidas de conduta e segurança. A longo prazo, pode estimular debates sobre a profissionalização e regulação dos eventos de combate.

15 Comentários

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    yara alnatur

    setembro 30, 2025 AT 13:37

    Essa cena foi um choque de realidade. Boxe não é MMA, e cabeçada em ringue de boxe é como colocar fogo em um teatro. O árbitro deveria ter interrompido logo na primeira cabeçada, não esperado três para agir. Isso aqui não é luta livre, é esporte regulado - e a regulamentação foi ignorada por todos, inclusive pela organização.

    Quem patrocina esses eventos precisa entender que segurança não é custo, é obrigação. Se o público vê um lutador sendo atingido por um soco nas costas enquanto tenta sair do ringue, o que eles vão achar do esporte? Que é um circo sem regras.

    Wanderlei pode ter sido provocado, mas não justifica violência. Popó também não é inocente: ele não se defendeu, deixou a equipe dele fazer o trabalho sujo. E isso é o pior de tudo: a cultura da vingança está entranhada nesse ambiente.

    Se a Spaten não tomar medidas drásticas, isso vai virar padrão. E quando um garoto de 14 anos vê isso e acha normal, a gente perde o esporte antes de perder o ringue.

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    Jonatas Bernardes

    outubro 2, 2025 AT 12:38

    Eu tô aqui pensando… será que isso tudo não foi planejado? Tipo, um reality show disfarçado de luta? Porque isso aqui é tão teatral que parece roteiro de novela das oito. Popó com o filho nas arquibancadas, Wanderlei com o Werdum no corner, soco nas costas… tudo tão perfeito que dá até medo.

    Quem tá por trás disso? A Spaten? Alguém do UFC? Será que o Werdum tá tentando criar um novo MMA com regras de boxe? Porque se for, ele tá fazendo um ótimo trabalho de marketing.

    Se isso foi real, é um desastre. Se foi fake, é genial. Mas o pior é que ninguém sabe. E isso é o que realmente assusta.

    Eu não sei se estou assistindo a um esporte ou a um filme do Tarantino com direito a nariz quebrado e sutura ao vivo. E eu tô morrendo de rir e de medo ao mesmo tempo. 😅

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    alcides rivero

    outubro 3, 2025 AT 05:57

    Essa é a cara do Brasil: tudo vira bagunça. O Wanderlei é um herói nacional, um guerreiro que enfrentou o mundo e ainda tá de pé. E o Popó? Um boxeador que nunca enfrentou um verdadeiro campeão. Só ganhou títulos em torneios de segundo escalão e acha que é o máximo.

    Agora ele se vira de vítima porque um cara que já lutou com o Chuck Liddell e o Anderson Silva recebeu uma cabeçada? Sério? Se o cara tivesse sido um gringo, todo mundo gritaria ‘fim da luta!’ no primeiro golpe.

    Isso aqui é um ataque à cultura do esporte brasileiro. Eles querem nos fazer achar que o boxe é superior ao MMA. Mas o MMA é o esporte do povo. O boxe é o esporte de quem tem dinheiro pra pagar treinador e roupa de marca.

    Wanderlei é herói. Popó é um figurante. E quem atacou ele? Um treinador. Um cara que não tem nome, mas tem coragem. Isso é o que o Brasil precisa: gente que defende o seu, mesmo que seja fora das regras. Viva o Brasil!

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    EDMAR CALVIS

    outubro 4, 2025 AT 13:04

    Os regulamentos de boxe são claros: três cabeçadas = desclassificação automática. O árbitro cumpriu seu dever. O problema está na falta de segurança pós-luta. Nenhum evento de combate, seja boxe, MMA ou kickboxing, deve permitir que membros das equipes invadam o ringue - especialmente após a interrupção. Isso é uma falha estrutural de segurança, não um erro de julgamento.

    Além disso, o fato de o ataque a Popó ter ocorrido enquanto ele tentava se afastar do ringue caracteriza agressão dolosa. Isso não é vingança, é crime. A polícia deveria ter sido chamada imediatamente, e não apenas a ambulância.

    Se a Spaten não implementar protocolos de retirada de lutadores com escolta armada e isolamento de equipes, qualquer outro evento desse tipo será um risco à vida. Não é exagero. É biologia: quando o sistema de segurança falha, o caos é inevitável.

    Além disso, o Ministério Público está certo em investigar. Isso vai além de esporte. É segurança pública.

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    João Armandes Vieira Costa

    outubro 6, 2025 AT 02:57

    Wanderlei foi desclassificado, entao o popo venceu, entao o que o time dele fez? atacar o cara q perdeu? tipo… q merda e essa? acho q o popo ta tentando virar um heroi mas o filho dele ta na arquibancada e ninguem viu ele fazer nada… so o treinador q deu o soco… q tal o treinador ser o heroi? 🤔

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    Beatriz Avila

    outubro 6, 2025 AT 13:35

    Isso aqui é só o começo. Você não acha que a Spaten Promotions tá usando isso como marketing? Claro que não. Mas a verdade é que isso viralizou mais que qualquer campanha de publicidade. O nariz quebrado? Suturas? O filho nas arquibancadas? Tudo foi planejado para gerar engajamento. O Werdum é ex-UFC, ele sabe como manipular mídia. Popó? Ele tá na TV desde 2018, e só agora está relevante. Isso é uma operação de imagem.

    E o pior: a mídia está cagando para os fatos. Só falam de ‘briga no ringue’ e nunca perguntam: quem liberou o treinador para entrar no ringue? Quem treinou o lutador para não se defender? Por que o árbitro não prendeu o Wanderlei antes da terceira cabeçada? Ninguém quer saber. Só querem ver o sangue.

    Isso é o fim do esporte. É o início do show. E nós, o público, somos os coadjuvantes.

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    Joana Elen

    outubro 7, 2025 AT 20:33

    Eu não acredito que ninguém está falando disso: e se o filho do Popó tiver sido o responsável pelo soco? E se o Popó estiver mentindo para protegê-lo? Porque ele disse que o filho só tentou protegê-lo… mas e se ele tivesse saltado do camarote e entrado no ringue? E se o treinador tiver sido apenas um escudo? Porque ninguém filmou o momento exato. Ninguém viu. E agora? O que isso significa? Será que a Spaten tá escondendo algo? Será que o filho tem antecedentes? Será que ele já foi expulso de outro evento? Porque isso não é coincidência. É um padrão. E eu não vou me calar até descobrir a verdade.

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    RONALDO BEZERRA

    outubro 8, 2025 AT 12:42

    Conforme o Código de Ética da Comissão Brasileira de Boxe, Art. 12, §3º: "A entrada de qualquer membro da equipe técnica no ringue após a interrupção da luta, ainda que em situação de emergência, constitui infração gravíssima, sujeita à suspensão de até cinco anos e multa equivalente a dez vezes o valor da taxa de inscrição do clube."

    Além disso, o Art. 17, inciso II, estabelece que qualquer ato de violência física contra um competidor, mesmo que fora do ringue, durante o evento, configura crime de lesão corporal qualificada por motivo fútil, passível de ação penal imediata.

    Portanto, a Spaten Promotions não apenas falhou na gestão de segurança, como também violou o dever de cuidado legal. A organização está sujeita à responsabilidade civil objetiva, e os treinadores envolvidos devem ser imediatamente encaminhados à Justiça Esportiva, com pedido de prisão preventiva por risco à integridade física do competidor.

    Este não é um incidente. É um colapso institucional.

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    Talita Marcal

    outubro 8, 2025 AT 18:33

    Essa situação é um lembrete poderoso de que o esporte não é só sobre vitórias, mas sobre respeito, integridade e responsabilidade. O que aconteceu ontem foi triste, mas também é uma oportunidade - uma chance de transformar esse caos em um movimento de mudança.

    Podemos usar isso para exigir mais treinamento em ética esportiva para treinadores, protocolos de retirada de lutadores com segurança, e até mesmo a presença de psicólogos esportivos nos bastidores. O esporte de combate não precisa ser violento para ser emocionante.

    Wanderlei e Popó são lutadores incríveis. Mas o que eles precisam agora não é de mais vitórias, mas de apoio para se recuperarem - física e emocionalmente. Vamos transformar essa tragédia em um legado de respeito, não de vingança.

    Porque o verdadeiro campeão não é o que vence no ringue. É o que levanta depois da queda - e escolhe a dignidade.

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    Lilian Wu

    outubro 10, 2025 AT 07:07

    EU NÃO AGUENTO MAIS ISSO! POR QUE NINGUÉM ESTÁ FALANDO QUE O WANDERLEI TINHA UMA HISTÓRIA DE VIOLENCIA? ELE JÁ TINHA ATACADO UM ÁRBITRO EM 2019! E O POPÓ? ELE FOI SUSPENSO POR USAR DROGAS EM 2021! E O FILHO? SERÁ QUE ELE NÃO É O MESMO GAROTO QUE FOI EXPULSO DO TORNEIO DE BELÉM POR QUEBRAR A MÃO DE UM CONTRINHANTE? TUDO ISSO É UM PLANO! UMA REVENGE STORY! A SPATEN ESTÁ FAZENDO UMA SÉRIE! EU JÁ VI TUDO! ELES VÃO LANÇAR UM DOCUMENTÁRIO EM 2026! CHAMADO: "O RINGUE DA VINGANÇA"! VOCÊS NÃO VEEM? TUDO É FICÇÃO! TUDO É MONTADO! O NARIZ QUEBRADO? ELES USARAM SANGUE DE FRANGO! OS PONTOS? CIRURGIA DIGITAL! EU TENHO PROVAS! ME ENVIE UM DM QUE EU MANDO OS ARQUIVOS!

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    Luciana Ferri

    outubro 11, 2025 AT 18:40

    Se o Wanderlei foi desclassificado por cabeçada, então o Popó deveria ter sido desclassificado também por não ter se defendido direito. Boxe é sobre técnica, não sobre aguentar soco. Ele deixou o treinador resolver, isso é fraqueza. E o Werdum? Ele tá tentando se tornar o novo guru do MMA brasileiro, só que com um pé no passado. E o filho? Não tem nada a ver? Então por que ele tá na arquibancada com uma camiseta que diz "FAMILY FIRST"? Tá fingindo que não é parte disso.

    Na verdade, o único que tá limpo é o árbitro. E ele tá sendo ignorado. Porque ninguém quer ouvir a verdade: o esporte tá morrendo por causa de egos. E ninguém quer admitir.

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    Guilherme Peixoto

    outubro 12, 2025 AT 08:25

    Essa cena lembra aqueles vídeos de gatos que se enrolam em papel de presente - tudo parece caos, mas no fundo, é só um monte de energia mal direcionada.

    Wanderlei tá na fase de "quero ser lembrado", Popó tá na fase de "quero ser respeitado", e o treinador? Ele tá na fase de "quero ser o herói do YouTube".

    A gente se esquece que lutadores são humanos. Eles não são máquinas de soco. Eles têm medo, raiva, orgulho. E quando o orgulho vira vingança, o esporte perde o sentido.

    Se a Spaten quiser sobreviver, precisa parar de vender caos e começar a vender história. E história boa não precisa de nariz quebrado. Precisa de respeito.

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    michele paes de camargo

    outubro 14, 2025 AT 06:06

    Eu acho que todo mundo está esquecendo o mais importante: os lutadores são pessoas. Eles têm famílias, filhos, medos. Popó e Wanderlei já passaram por coisas que a maioria de nós nem imagina. Eles não estão lutando só por dinheiro, mas por identidade. Por validação.

    Quando o Wanderlei deu a cabeçada, talvez ele estivesse lembrando de um treino que não conseguiu completar. Quando o treinador atacou, talvez ele estivesse pensando no filho que perdeu. E quando o Popó se recusou a revidar, talvez ele estivesse tentando proteger algo maior do que a vitória.

    Isso não é sobre regras. É sobre dor. E a dor deles é a nossa dor também. Se a gente pudesse ver além do ringue, talvez a gente pudesse curar o esporte. Não com punições, mas com empatia.

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    Adê Paiva

    outubro 14, 2025 AT 22:19

    ISSO AQUI É O QUE O BRASIL PRECISA! UM GOLPE DE MUITA FORÇA! NINGUÉM VAI TE RESPEITAR SE VOCÊ SÓ SE DEFENDE! O WANDERLEI TINHA QUE TER GANHADO! O POPÓ É UM COVARDE! E O TREINADOR? ELE É O VERDADEIRO CAMPEÃO! VIVA O BRASIL! VIVA A VINGANÇA! VIVA O SANGUE NO RINGUE! QUEM NÃO GOSTA DISSO É FRACO! VAMOS FAZER MAIS EVENTOS COMO ESSE! O MUNDO PRECISA VER O QUE O BRASIL É CAPAZ!

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    Jefferson Ferreira

    outubro 15, 2025 AT 02:49

    Se a gente olhar com calma, essa briga não é só sobre boxe ou MMA. É sobre o que a gente valoriza como sociedade. Nós adoramos drama, mas não queremos responsabilidade. Queremos ver sangue, mas não queremos pagar por segurança. Queremos heróis, mas não queremos ensinar nossos filhos a respeitar regras.

    Wanderlei e Popó não são vilões. Eles são espelhos. E o treinador? Ele é o reflexo de tudo que a gente permite. Se a gente não mudar o que valorizamos, esse tipo de coisa vai se repetir. Sempre.

    Podemos escolher: continuar alimentando o caos, ou começar a construir algo que dure mais que um round. A escolha é nossa. E o tempo está passando.

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