Câncer Linfático: tudo o que você precisa saber agora
Se você ouviu falar de câncer linfático e ficou confuso, não está sozinho. Essa doença, também chamada de linfoma, afeta o sistema de defesa do corpo. Vamos descomplicar o assunto, mostrar os sinais mais comuns, como os médicos descobrem o problema e quais são as caminhos de tratamento hoje.
Sintomas mais comuns que você pode perceber
O primeiro alerta costuma ser um inchaço sem dor nos gânglios, que aparecem no pescoço, axilas ou virilha. Muitas vezes, a pessoa sente fadiga inexplicável, sudorese noturna e febre baixa que vem e vai. Perda de peso rápida, sem mudar a dieta, também pode aparecer. Se algum desses sinais bater, vale marcar uma consulta para investigar.
Como o diagnóstico é feito na prática
O médico começa com um exame físico e pergunta sobre os sintomas. Depois, pede exames de sangue e imagens, como ultrassom ou tomografia. O passo decisivo é a biópsia do linfonodo, que pode ser feita com agulha ou cirurgia. O laboratório analisa as células e define se é linfoma de Hodgkin ou não-Hodgkin, o que orienta o tratamento.
Depois do diagnóstico, a equipe costuma montar um plano que inclui estágio da doença, idade e estado geral de saúde. Essa avaliação ajuda a escolher entre quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou até transplante de medula, dependendo do caso.
Quimioterapia ainda é o tratamento mais usado e costuma envolver ciclos de medicamentos administrados por via intravenosa. Os efeitos colaterais mais frequentes são náuseas, queda de cabelo e cansaço, mas os protocolos atuais têm melhorado a tolerância e a qualidade de vida durante o tratamento.
Para alguns tipos de linfoma, a radioterapia é suficiente ou vem como complemento à quimioterapia. Ela usa feixes de energia para destruir as células cancerosas na área afetada. O procedimento é rápido, dura alguns minutos por sessão e costuma ter poucos efeitos colaterais a longo prazo.
Imunoterapia, que estimula o sistema imunológico a atacar o câncer, tem ganhado espaço, principalmente com os anticorpos monoclonais. Esses medicamentos são aplicados por infusão e podem ser combinados com quimioterapia para melhorar os resultados.
Em casos avançados ou de recidiva, o transplante de medula óssea pode ser recomendado. O processo substitui as células doentes por células saudáveis, permitindo que o corpo recupere a produção normal de sangue. É um procedimento intenso, mas tem mostrado altas taxas de cura em pacientes selecionados.
Além do tratamento médico, cuidados com a alimentação, atividade física leve e apoio psicológico ajudam a enfrentar a doença. Grupos de suporte e redes de pacientes são ótimos para trocar experiências e manter a motivação.
Se você ou alguém que você conhece está lidando com câncer linfático, não deixe de buscar informações de fontes confiáveis e conversar abertamente com a equipe de saúde. Cada caso é único, e o acompanhamento adequado faz toda a diferença no resultado e na qualidade de vida.

Eduardo Suplicy celebra remissão de câncer linfático após quatro meses de tratamento
Eduardo Suplicy, renomado político brasileiro, anunciou a remissão de seu câncer linfático após quatro meses de tratamento intenso. Aos 83 anos, ele foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin em julho e passou por diversas sessões de imunoterapia e quimioterapia. Com o sucesso do tratamento, Suplicy agradeceu o apoio recebido e destacou a importância da detecção precoce na luta contra o câncer.
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